Nevar

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Quem sou eu????

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Núcleo Bandeirante, Brasília/DF, Brazil
Sincera, clara, objetiva, odeio falsidades, ansiosa, discreta, cristã, filha, irmã, neta, prima, aluna, cunhada, esposa, mãe,sobrinha, tia, sogra, avó, professora, terapeuta, psicopedagoga, conselheira, amiga e apaixonada.

Mulher de verdade!!!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Par Educativo

2 – EU COM MEUS AMIGO
Autora: Sara Bozzo de Shettini
Objetivo: investigar o vínculo com os colegas da classe.
Materiais:
  • Papel ofício
  • Lápis preto
  •  Borracha
  • -Procedimento:Pedir ao entrevistado que indique no desenho
  • quem é ele, como se chamam os colegas e qual a idade deles.
  • Pedir ao entrevistado que se desenhe com os colegas da classe
  • Pedir que faça comentários sobre os colegas
  • 3 -
  • O PLANO DA SALA DE AULA                                 
  • Autor: Jorge Visca
  • Objetivo:
  • Conhecer a representação do espaço geográfico da sala de aula implicações reais e desejadas na mesma.
  • Materiais:
  • Papel ofício
  • Lápis preto
  • Borracha
  • Régua (se o entrevistado pedir)
Procedimento:
·        Pedir ao entrevistado que desenhe espaço geográfico da sala.
·        Pedir que faça uma cruz no lugar que senta na sala de aula.
·        Perguntar se a escolha do lugar que ocupa é livre ou determinada pelo professor.
·        Perguntar se gostaria de sentar-se em outro lugar e por quê.
·        Sugerir que indique quais são os colegas que ocupam os outros lugares e comentar sobre eles.
·        Propor comentários de como são as aulas.Realizar outras perguntas complementares.
4 - FAZENDO O QUE MAIS GOSTA
                        Autor: Jorge Visca
Objetivo:
  • Investigar o tipo d atividade que mais gosta
  •     Materiais:
  • Papel ofício
  • Lápis preto
  • Borracha
Procedimento:
·        Solicitar ao entrevistado que se desenhe fazendo o que mais gosta.
·        Pedir ao entrevistado que comente o que está ocorrendo em seu desenho.
·        Pedir ao entrevistado que comente onde está ocorrendo a cena do desenho.
·        Fazer as perguntas complementares necessárias.
II - VINCULOS FAMILIARES

1- O PLANO DE MINHA CASA
Autor: Autor: Jorge Visca
Objetivo:
Conhecer a representação do espaço do lugar em que mora e as implicações reais dentro do mesmo.
Materiais:
  • Papel ofício
  • Lápis preto
  • Borracha
  •  Régua (se o entrevistado pedir)
Procedimento:
·        Solicitar ao entrevistado que desenhe o espaço geográfico de sua casa
·        Propor que coloque o nome de cada ambiente dentro do mesmo
·        Pedir que indique de quem é cada quarto
·        Perguntar se gostaria de usar outro quarto; se divide o quarto com outra pessoa (no caso de ter irmãos ou outros familiares e por que).
·        Fazer as perguntas complementares necessárias.
2- OS QUATRO MOMENTOS DE UM DIA
Autor: Jorge Visca
Objetivo:
  • Investigar o vínculo ao longo de uma jornada do dia.       
  • Materiais:
  • Papel ofício
  • Lápis preto
  • Borracha
Procedimento:
  • O entrevistador dobra uma folha em quatro partes iguais e solicita ao entrevistado que faça o mesmo com outra folha.
  • Pedir para desenhar quatro momentos de seu dia desde que acorda até dormir.
  • Pedir que relate o que está acontecendo no desenho.
  • Pedir detalhes de cada uma das cenas (caso seja necessário) como pode também, realizar perguntas relacionadas aos comentários.
3- FAMÍLIA EDUCATIVA
Autor: Jorge Visca
Objetivo:
  • Investigar o vínculo de aprendizagem com o grupo familiar e com cada um dos integrantes do mesmo.
    Materiais:
  • Papel ofício
  • Lápis preto
  • Borracha             Procedimento:
·        Pedir ao entrevistado que desenhe a uma (sua) família fazendo o que cada um sabe fazer (JUNTOS).
·        Terminado o desenho pedir que escreva o nome e idade de cada um.
·        Pedir que comente sobre o que está fazendo cada membro da família.
·        Perguntar se o que está fazendo ele pode ensinar, a quem e como?
                                                           
FUNDAMENTAR EM FERNÁNDEZ (CENAS PARADIGMÁTICAS ...)
III – VÍNCULOS CONSIGO MESMO
1 – O DESENHO EM EPSÓDIO
Autora: Elsa Schmid-Kitsikis
Objetivos:
  • Delimitar a permanência da identidade psíquica em função das análises da qualidade e dos afetos expressos com relação ao tema escolhido; da articulação dos aspectos sociais e relacionais; organização do raciocínio; a estabilidade das referências internas através dos sistemas e dos movimentos de identificação utilizados.
Materiais:
  • Uma folha de papel A.4 dobrada em seis partes.
  • Lápis preto
  • Borracha
Procedimento:
  • Dobrar a folha diante do sujeito.
  • Consigna: você vai desenhar uma história. Um menino (a) tem todo o dia livre. Desenhe o que ele vai fazer desde o momento em que se levanta pela manhã em sua casa, até o momento em que retorna à sua casa.
  • Permitir que o entrevistado que desenhe sem intervenções do entrevistador. Depois solicitar que conte o que desenhou.
2- O DIA DE MEU ANIVERSÁRIO
Autor: Jorge Visca
Objetivo:
  • Conhecer a representação que se tem de si e do contexto físico e sócio-dinâmico em um momento de transição de uma idade para outra.        
  •     Materiais:
  • Papel ofício
  • Lápis preto
  • Borracha
  • Procedimento:
·        Solicitar ao entrevistado que faça um desenho do dia do aniversario de um menino (a).
·        Se desenhar um personagem perguntar a idade do mesmo.
·        Se desenhar outras personagens perguntar a idade e a relação que tem com quem completa anos.
·        Perguntar que outras pessoas participaram deste dia.
·        Fazer as perguntas complementares necessárias.
3 – EM MINHAS FÉRIAS
 Autor: Jorge Visca
Objetivo:
  • Estudar as atividades escolhidas durante o período de férias escolares.
Materiais:
  • Papel ofício
  • Lápis preto
  • Borracha
Procedimento:
  • Pedir ao entrevistado que realize com os materiais que tem, uma fotografia do que ele faz na férias.
  • Solicitar um relato das cenas e do que fez durante as férias
    Fazer as perguntas complementares necessárias.
  • ALEGORIAS DE ANIMAIS
  • Objetivos
  • Associar os recursos simbólicos oferecidos pelo animal com os modos de expressão dramática da narração, provocando uma visão fantasmática das relações familiares com projeção das angústias e dos desejos inconscientes;
  • Detectar os elementos que, no imaginário do examinando que vive uma determinada situação familiar, filtram e orientam, por sua ação simbólica, seja as percepções, seja as ações, isto é, seu modo de adaptação ao ambiente familiar. 
  •   Material
  • Uma folha de papel ofício;
  • Um lápis preto comum.
1ª Parte
   Pede-se que o examinando imagine sua família sob a forma de animais. Como seria cada membro de sua família?
   A seguir pede-se que ele os desenhe em forma de bichos.O terapeuta deve observa e anotar a ordem em que cada animal é desenhado, se segue a progressão esquerda/direita, se não há uma orientação espacial definida, etc... Deve também observar as resistências do tipo: "não sei desenhar...", "desenhar animal é muito difícil...", etc... Contra tais resistências, argumentar que não se trata de um concurso de desenho, mas apenas de uma representação, que o examinando pode desenhar como achar que deve, sem se preocupar com a parte estética.
2ª Parte
Pedir que o examinando escreva ou indique o nome de cada animal desenhado, correspondendo-o a cada um dos membros de sua família, inclusive a si próprio. Caso o examinando não se desenhe a si mesmo, não chamar sua atenção para o fato. Porém, se ao nomear os membros da família der falta de sua pessoa, pode-se permitir que ele retome o desenho.
3ª Parte
Iniciar um jogo simbólico com o examinando, pedindo-lhe que imagine aqueles animais falando uns com os outros. O que eles diriam? Ir perguntando da seguinte maneira:
  • O que fala o pai (macaco, cachorro, dependendo do animal desenhado) para a mãe (citar o tipo de animal desenhado)?
  • O que ela lhe responde?
  • E assim fazer o mesmo com os demais membros da família, de forma a que todos conversem entre si.
O terapeuta deve anotar os diálogos, em papel suplementar. Não deve fazer anotações no mesmo espaço do desenho.

 Avaliação
Como todo teste projetivo, a avaliação é qualitativa e não quantitativa.
As hipóteses levantadas devem ser coerentes com a história de vida do examinando, coletada durante a anamnese ou a EOCA e também com as observações que já foram realizadas nas sessões anteriores. Alguns indicadores:
  • Os animais pertencem todos à mesma espécie? Ou são de espécies diferentes (ex: pai é um cachorro, a mãe é uma gata, o filho é um coelho, etc...). No primeiro caso, evidencia-se que o examinando percebe sua família de forma integrada e estruturada. No segundo caso, pode-se pensar numa visão fragmentada da família, em situações nas quais o processo de identificação é prejudicado ou em que as relações objetas estão bem diferenciadas;
  • Que tipos de animais foram desenhados? Tentar conversar com o examinando para inferir se o critério de escolha foi semelhança física, semelhança moral ou semelhança comportamental; Pode ser que às vezes o animal escolhido tenha obedecido ao critério de facilidade de desenho. Isso é muito importante para se afastar hipóteses infundadas;
  • Qual o tamanho do desenho em relação à folha? Analisar as relações espaciais. Desenhos muitos pequenos podem indicar baixa auto-estima, da mesma forma que muito grandes podem demonstrar a existência de um egocentrismo acentuado. Verificar se há diferenças entre os tamanhos dos animais entre si. Ex: o pai muito maior do que os outros membros da família; algum membro desenhado em tamanho muito menor do que os demais. Estabelecer relações com a história familiar;
  • Observar as distâncias ou proximidades das personagens entre si, a possibilidade de estarem juntas ou não, de manterem ou não uma relação, e sob quais formas. Como utiliza um animal familiar contra outro? para ajudá-lo ou para neutralizar o outro? É importante observar a consciência do examinando em relação à sua realidade familiar. Como ele vê a si mesmo e aos outros.
  • Visto que as “falas” das personagens podem ser consideradas como transposições de situações relacionais e de um sistema de posições e de papéis dos diferentes parceiros da relação familiar, por intermédio de sua análise, pode-se inferir o comportamento dos elementos do grupo em relação ao examinando e o comportamento do examinando em relação à sua família;
  • Observar o tipo de animal escolhido para representar os membros da família, tendo em vista a identificação com animais amados, a contra-identificação com animais não amados, de forma a situar a temática inconsciente que preside as escolhas e as rejeições. Num estudo realizado com crianças entre 04 e 10 anos de idade, N. Bon distinguiu algumas zonas de escolha e algumas relações:
  • No campo das identificações, cavalo e macaco são os animais mais representados, seguidos por animais passivos ou pacíficos, como gato e cachorro. Há também prevalência de animais fálicos, com problemática de força e dominação, como leão, elefantes e felinos (pantera, onça, lobo, ect...);
  • Nas contra-identificações encontram-se animais agressivos, que exprimem o medo de ser agredido ( leão, felinos, crocodilo, cobra e vaca, touro ou rinoceronte (por causa dos chifres); animais com atributos de dominação, tais como elefante, girafa ou de feiura, como o macaco; animais vulneráveis, que se deixam matar, ou que vivem de modo precário, tais como pássaros, coelho, camundongo, insetos.
  • Neste estudo Bon conclui que quatro animais concentram quase a metade das escolhas de crianças de 04 a 10 anos: cachorro, cavalo, leão e gato; o cachorro e o gato aparecem como símbolos de atitudes de submissão aos pais e de interiorização dos modelos parentais e sociais do período de latência. O pássaro, escolha narcísica, costuma aumentar em intensidade, com a idade.

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