Nevar

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Mulher de verdade!!!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Sessão Lúdica Centrada na Aprendizagem

Logo após a anamnese, o diagnóstico psicopedagógico supõe uma sessão cujo objetivo é a observação do sujeito numa situação lúdica, a fim de que as primeiras hipóteses possam ser propostas em relação à queixa apresentada.
Se o sujeito é uma criança até cerca de 10, 12 anos de idade, ou se é mais velho, mas possui atraso em seu desenvolvimento cognitivo e ou emocional, esta sessão tem uma conformação específica. Quando se trata de adolescentes e ou adultos, deverá sofrer algumas modificações, sobretudo na escolha dos jogos que serão disponibilizados, ou passando a ter a configuração da EOCA proposta por Jorge Visca.
Há discrepância entre os autores acerca do material e do nome desta sessão no contexto do diagnóstico psicopedagógico. Weiss é a autora da denominação “Sessão Lúdica Centrada na Aprendizagem”, a qual, segundo ela, foi configurada contendo aspectos da EOCA e da “Hora do Jogo“.
A sessão lúdica centrada na aprendizagem é um valioso instrumento no diagnóstico psicopedagógico porque permite ao terapeuta a observação das atitudes da criança ao brincar, possibilitando a confirmação ou a negação das hipóteses formuladas a partir da entrevista de anamnese. Por outro lado, vai direcionar o terapeuta quanto à escolha dos testes que poderá aplicar no decorrer das próximas sessões.
Em nossa prática psicopedagógica, ao receber a criança já estamos com o material disponibilizado para seu uso.
Material
·         Folhas de papel (pautadas, lisas, brancas e coloridas) lápis, apontador, régua, lápis de cor, canetinhas hidrocor, cola, tesoura, revistinhas, livros.
·         Material de sucata (embalagens vazias, caixinhas, canudos, carretéis, rolhas, retalhos etc).
·         Material de escritório (grampeador, furador, durex, fita crepe).
·         Blocos de madeira ou plástico, pinos de encaixe.
·         Tintas diversas, massa plástica, cola plástica colorida, fantoches.
·         Miniaturas, animais, flores, carrinhos ou bonequinhos, bonecos que representam a família;
·         Jogos comerciais estruturados (com atividades de leitura, escrita, operações matemáticas, quebra cabeças etc).
·         Caixa – escola – material que representa uma sala de aula com bancos, quadro negro e as figuras de professor e aluno.
·         Livros de histórias escolhidos de acordo com o nível de escolaridade da criança
Este material pode ser apresentado á criança de distintas maneiras, dependendo de sua idade e do objetivo definido para aquele momento do diagnóstico psicopedagógico.
Weiss propõe as seguintes modalidades de apresentação:
1.   Inclusão em uma caixa de tamanho regular e de fácil manejo pela criança.
2.   Colocação do material arrumado sobre a mesa ou no chão, mas sem obedecer a nenhuma classificação ou ordenação, de modo que essas operações possam ser feitas segundo critérios internos da criança;
3.   Forma mista: parte do material é colocado na caixa e alguns objetos são colocados fora dela, sobre a mesa ou no chão.
Esta atividade necessita de uma explicação inicial por parte do terapeuta, que, se ainda não manteve nenhum contato prévio com a criança, deve se apresentar de forma simples, dizer o que faz, porque a criança está ali e, logo em seguida, explicar que aquele material está à sua disposição para que ela brinque como quiser.
Se a criança precisar de mais alguma explicação, o terapeuta deve lhe fornecer, mas logo em seguida, se afasta um pouco e passa a ser um observador do que está acontecendo, só vindo a participar das atividades se for solicitado e, se isso ocorrer, deve manter sempre uma postura mais passiva, seguindo as diretrizes emanadas da criança.

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