O blog é para quem convive ou trabalha com misturas e misturinhas do dia a dia, com AEE e a "DIFERENÇA" em todos os níveis da vida. Entendo que essas diferenças, erros, fracassos, acertos e vitórias, são minha história e de tantas outras pessoas diferentes. Sou apaixonada pelo meu trabalho e pela vida! Postem emoções que nos invadem sempre; tristes, alegres, intensas, reveladoras, poesias, cursos, pensamentos, informações, endereços eletrônicos, comentários e sugestões.
Nevar
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Quem sou eu????
- Jonilde
- Núcleo Bandeirante, Brasília/DF, Brazil
- Sincera, clara, objetiva, odeio falsidades, ansiosa, discreta, cristã, filha, irmã, neta, prima, aluna, cunhada, esposa, mãe,sobrinha, tia, sogra, avó, professora, terapeuta, psicopedagoga, conselheira, amiga e apaixonada.
Mulher de verdade!!!
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Grade Horária EASP
ESCOLA: EASP ( Escola Prque Ação Social do Planalto )
ÁREA DE ATENDIMENTO:OFICINAS DE; Música, Coral, Música-Violão, Horta, Fotografia
Educação Ambiental, Criarte, Artesanato, Dança, Teatro, Judô, Capoeira, Futebol
Informática I, Informática II, Arte e Madeira, Desenho e Pintura, Moda
eCustomização, Códigos e suasTecnologias
eCustomização, Códigos e suasTecnologias
Orientação e Reforço de Química e Física Linguagem,
Ciências e Natureza(X)
Matemática e Tecnologias(X)
Atividades(X)
GRADE HORÁRIA DE ATENDIMENTO DE ANEES EM SALA DE RECURSOS
Horário | 2ª feira | 3ª feira | 4ª feira | 5ª feira | 6ª feira |
8:00 | COORD | CEM SETOR LESTE | CEM SETOR LESTE | EC 416 SUL | EC 416 SUL |
12:00 | COLETIVA | COMUNIDADE | COMUNIDADE | EC 416 SUL | EC 416 SUL |
14:00 | E | EC 316 SUL | EC 316 SUL | EC 416 SUL | EC 416 SUL |
18:00 | INDIVIDUAL | EC 316 SUL | EC 316 SUL | EC 416 SUL | EC 416 SUL |
Obs.: TODOS OS PROFESSORES PARTICIPAM NAS AVDS JUNTO AOS ALUNOS, NO HORÁRIO DE ALMOÇO; 11:40 Horas ÁS 14:00 Horas. |
SÃO DUAS OFICINAS DIÁRIAS NO TOTAL DE QUATRO; 8:00 Horas ás 9:40 Horas e 10:00 Horas ás 11:40 Horas / 14:00 Horas ás 15:40 Horas e 16:00 Horas ás 17:30 Horas. |
A SALA DE RECURSO ORIENTA O PROFESSOR, ACOMPANHA O ALUNO NA OFICINA, FAZ SUGESTÃO, ADAPTAÇÃO CURRICULAR / PEDAGOGICA E ATENDE AOS PAIS. |
Obs.: A PROFESSORA DANIELA TARSITANO DA SALA DE RECURSO,
ENCONTRA - SE DE LICENÇA MATERNIDADE.
__________________
Vanise perciane Rega
DIRETORA
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JONILDE MEIRELES
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ELIANE ALVES
__________________
Antônio Francisco
SUPERVISOR PEDAGÓGICO
SUPERVISOR PEDAGÓGICO
sábado, 25 de dezembro de 2010
Níver de 15 anos em data mágica!
Pra minha surpresa encontrei Paola sobrinha e afilhada com o esposo, eu não os via há pelo menos dois anos.
Meu irmão Mistejonis satisfeito com nossa presença pois éramos os únicos da família dele presente na festa dançou a valsa com a aniversariante e com as quatorze damas da valsa. Uma festa inesquecível pra quem comemora quinze anos.
É Natal!!!!!
Se teve uma pessoa que gostava do Natal, era minha mãe D.Antonia; quantas saudades, nos reuníamos em sua casa, o vinho era certo, dançávamos, cantávamos... enfim era maravilhoso e mesmo que antes nós seus filhos não dávamos tanta importância hoje sentimos falta daquela que unia e nos fazia felizes. Na casa da Daniela não foi diferente, a alegria de sua mãe D.Rose era contagiante, com certeza era a mais animada da festa. Momentos em família para serem lembrados eternamente e registrados, o que é uma felicidade pois da minha mãe não tenho fotos natalinas para relembrar mas, o coração está cheio de eternos momentos. Não consegui hibernar como pretendia mas, o Natal foi cheio de emoções, uma tempestade no caminho, minutos que pareceram horas esperando no acostamento a chuva amenizar, o carro deu pane de tanta água, um vento que fazia medo, a escuridão no lago sul e os acidentes no meio do caminho, um percurso de trinta minutos percorridos em duas horas. Foram muitas emoções esta é a magia do NATAL.
Dando banana pra 2010 |
Pose pra foto |
Bate papo a três |
As primas cantoras |
Arrasando como cantor |
As tímidas |
Atendendo pedidos |
Estão com medo de cantar?? |
Casal 22 |
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Presente de Papai Noel
Peraltices de um neto |
![]() |
Lanchando no Shoping |
Hoje Guilherme dormiu pela primeira vez na minha casa; não sei qual o milagre mas, sua mãe e pai ciumentos nem pensavam nessa possibilidade, passamos o dia passeando, fomos à Feira dos Importados, jantamos no Shoping, chegamos 23h e dormimos as 2h da matina, acordamos quase meio dia e fomos pra rua novamente, almoçamos as 16h e ficamos jogando playstation até sua mãe vir buscá~lo.UUFFAA!!!!!!Que canseira
Assistindo filme em casa |
Posando pra foto |
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Provas do Diagnóstico Operatório - PIAGET
PROVA Nº1 – CONSERVAÇÃO DE PEQUENOS CONJUNTOS DISCRETOS
DE ELEMENTOS (Quantidades descontínuas )
Conservação de pequenos conjuntos discretos de elementos | ||
Materiais: - 10 fichas vermelhas - 10 fichas azuis cada um com | ||
Primeira modificação espacial: | Segunda modificação espacial: | Terceira modificação espacial: |
I-MATERIAL:
20 fichas de emborrachado da mesma forma e tamanho, sendo 10 de cada cor.
II – DESENVOLVIMENTO
1ª Situação – Pedir que a criança escolha uma coleção de fichas. O examinador alinha sobre a mesa 7 de suas fichas (por exemplo, 7 azuis) e pede que criança faça uma coleção equivalente numericamente com suas próprias fichas.
_“Coloque a mesma quantidade de suas fichas... o mesmo número... um número igual... nem mais, nem mesmo.”
Registrar o que é feito pela criança. Se for preciso, o examinador organiza uma correspondência termo a termo com as duas coleções de fichas que já estão na mesma quantidade, para garantir a equivalência inicial.
2ª Situação – O examinador espaça ou aproxima as fichas de sua coleção, sempre mantendo a outra linha que fica mais curta ou comprida:
_“Tem a mesma coisa,... o mesmo número de minhas e suas, ou não? Onde tem menos? Como você sabe”?
Contra- argumentação O examinador provocará a criança afirmando o contrário de sua resposta inicial. Para resposta conservativa, diz:
_“Veja, esta linha está mais comprida, terá mais fichas?”
Para a não-conservativa:
_ “Você se lembra, antes as duas fileiras tinham a mesma quantidade”. O que você acha agora?
Pergunta de quantidade:
_“Conte as fichas que sobraram com você”, ao mesmo tempo em que esconde as próprias na mão. Responda sem contar. Como você sabe?”
3ª Situação – Depois de reunir todas as fichas, o examinador coloca 8 fichas em círculo, procedendo daí em diante como nas situações anteriores e fazendo o mesmo tipo de pergunta.
III- PROCEDIMENTO AVALIATIVOS
1. Nível 1 – Nível intuitivo global Comparação quantitativa global – a criança percebe apenas qualidades globais (espaço que ocupa) da figura modelo, mas, não pode levar em conta o número de fichas apresentadas, portanto tenta fazer uma semelhança global entre a sua produção e a fileira modelo. Essas respostas são não–conservativas. A resposta de quantidade pode ser conseguida nesse nível e é uma aquisição pré-numérica (a criança pode conservar a quota, mas, sem entender o número como uma síntese entre a classe e a série.)
2.– Nível 2- Correspondência qualitativa de ordem intuitiva – Consegue –se a correspondência, mas não se mantém a conservação. A criança deste nível faz uma correspondência termo a termo, mas, esta correspondência (apesar das aparências) não deixa de ser qualitativa e intuitiva (ou seja, não verdadeiramente numérica e operatória).As coleções (1a e 2a situações) são constituídas por correspondência termo a termo de forma correta. As perguntas do examinador dão margem às seguintes condutas:
a. Resposta conservativa para uma situação e não conservativa para outra.
b. Vacilações no julgamento durante cada situação: “Tem mais azuis... não, tem mais vermelhas ...não é igual?”
c.Necessita assegurar a conservação mediante recontagem das fichas.
Não justifica com argumentos claros e precisos as respostas de conservação.
3.– Nível 3- Correspondência operatória com equivalência necessária.
Faz a correspondência e mantém a conservação. A criança pode considerar ao mesmo tempo as relações de longitude (espaço ocupado) e densidade (espaço entre as fichas) conseguindo não somente uma correspondência precisa, como também, mantendo uma equivalência durável (igual ao número de fichas. Nas duas situações da prova, a criança consegue juízos estáveis de conservação que são justificadas por um ou vários dos seguimentos:
- argumento de identidade: há o mesmo tanto de fichas vermelhas e azuis, porque antes estavam juntas e não tiramos nenhuma, somente juntamos (ou separamos) “Tem a mesma coisa, você não tirou nem botou nada...você só juntou... você só afastou.”
- argumento de comparação: há o mesmo tanto de fichas vermelhas e azuis porque aqui é uma linha comprida, mas há muito espaço entre as fichas.
“ Você fez mais comprido, mas as fichas estão mais longe umas das outras (ou estão mais perto)”.
- argumento de reversibilidade: há o mesmo tanto porque podemos pôr estas fichas juntas (ou separadas, ou em pilha) ou uma do lado da outra, que será igual. Não se colocou ou tirou nada. “Se você botou as vermelhas do jeito do azul fica igual...se você encolher ou esticar de novo os azuis vai ficar igual de novo.”
PROVA Nº. 2 - SERIAÇÃO DE BASTONETE
Seriação de palitos | ||
Materiais: - 10 palitos com aproximadamente |
I – MATERIAL : Uma série de 10 bastonetes graduados de 16 a 10 cm . com a diferença de um para outro de 0.6; 1 anteparo. (utilizar a placa emborrachada da prova de intersecção, com o verso voltado para o examinando)
II – DESENVOLVIMENTO:
1 O examinador dá à criança os 10 bastonetes em desordem para que tome conhecimento do material.
2.a. Seriação a descoberto:
_“Você vai fazer uma escadinha com todos esses pauzinhos, colocando-os em ordem do menor para o maior”. Se a criança não conseguir, o examinador pode, eventualmente, fazer a demonstração de uma série inicial com 3 pauzinhos. É importante registrar a ordem em que a criança escolhe cada pauzinho e como faz cada escolha e a configuração final. Anotar o processo de realização.
2.b. Verificação da exclusão: Se o sujeito acertar a seriação a descoberto, o examinador pode pedir que feche os olhos e, ao abri-los, descubra o local, a posição, em que estava o bastonete retirado pelo examinador da “escadinha” feita pelo sujeito.
2.c. Seriação oculta atrás do anteparo: Se o sujeito acertou a seriação pode-se fazer também de outra forma:
_“Agora sou eu que vou fazer a escadinha atrás dessa placa (anteparo) ; você vai me dando os pauzinhos um a
um, e eu vou colocando aqui, na ordem fazendo a escada”. Registra-se a maneira de escolher e a ordem que ele deu ao examinador.
III – PROCEDIMENTOS AVALIATIVOS:
a. Ausência de Seriação - Nível 1 – O sujeito fracassa nas suas tentativas de ordenar.
- ausência de séries (3-4 anos)- pensamento simbólico: a criança não entende a proposta e coloca os bastões em qualquer ordem, justapondo – os;
- esboço de séries (4-5 anos) pensamento intuitivo global - a criança faz tentativas diversas; pares (grandes e pequenos), série de 3 ou 4 bastões , mas não coordena as diferentes série entre si, ou não consegue intercalar os outros. Faz uma escada sem considerar o tamanho dos bastões, mas só arrumação da parte superior imitando uma escadinha .
b. Conduta Intermediária (aproximadamente 5-6 anos) – Nível 2 – Pensamento intuitivo articulado. – Em que o sujeito vai por ensaio e erro compondo a série; compara cada bastão com todos os demais até achar o que serve. É uma seriação intuitiva por regulações sucessivas.
c. Êxito Obtido por Método Operatório (aproximadamente 6-7- anos) – Nível 3 – O sujeito com facilidade antecipa a escada fazendo metodicamente a sua construção, colocando primeiro os bastões menores e a seguir, em graduação, até o final. Neste nível faz a descoberta, atrás do anteparo, exclui bastões e constrói espontaneamente a linha de base.
PROVA Nº3 - CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE DE MATÉRIA
(Quantidades contínuas)
Conservação da quantidade de matéria | |
Materiais: - 2 massas de modelar de cores diferentes cada uma, cujo tamanho possa fazer 2 bolas de aproximadamente Obs.: É interessante que escolha cores correspondentes a substâncias comestíveis. | Igualdade inicial: |
Modificação do elemento experimental (alargamento) | Modificação do elemento experimental (partição) |
I – MATERIAL: 2 bolas de massa plástica de cores diferentes (diâmetro aproximado de 4cm.)
II – DESENVOLVIMENTO: O examinador pede que a criança faça duas bolas que tenham a mesma quantidade de massa.
_ “Se fossem bolinhos e a gente pudesse comê-los seria preciso que houvesse a mesma quantidade para comer. O que você deve fazer para ficarem iguais? Para uma não ter nem mais nem menos massa que a outra?”.
1ª Transformação: Transforma-se uma das bolas (a do examinador) em uma salsicha.
_ “Será que agora tem a mesma quantidade de massa na bola e na salsicha ou tem mais na bola ou mais na salsicha. Como você sabe? Você pode me explicar? Você pode me mostrar isso?”
Contra – argumentação: O examinador provocará uma reação da criança afirmando sempre o contrário de sua resposta inicial. Para reposta conservativa diz:
_ “Veja a salsicha é mais comprida que a bola, terá mais massa?”
Para a não – conservativa:
_“Você se lembra, antes as 2 bolas tinham a mesma quantidade. O que você acha agora?”
Retorno empírico: Antes de o examinador refazer a bola inicial, pergunta à criança:
_“Se dessa salsicha eu refaço a bola (o bolinho), será que vai ter a mesma quantidade (a mesma coisa para comer) ou não?”
Se a criança não resolver esse problema de “retorno empírico”, faz-se essa volta e, se for necessário, iguala-se novamente as bolas até que ela as julgue com quantidades iguais.
2ª Transformação: Transforma – se a mesma bola (do examinador) em uma bola achatada (minipizza, panqueca) e procede-se como na 1ª transformação quanto à contra-argumentação, terminando sempre pela
questão do retorno empírico.
3ª Transformação: Fragmenta-se a bola inicial em 10 pedacinhos e procede-se como nas outras transformações.
III – PROCEDIMENTOS AVALIATIVOS:
1. Condutas não-conservativas - Nível 1 - Corresponde ao pensamento intuitivo globa.Em cada transformação uma das duas quantidades é julgada maior:
_“Tem mais na salsicha porque é mais comprida. Ou tem mais na bola porque é mais alta”.
Face às contra argumentações do examinador, a criança ou mantém o seu julgamento ou o troca embora a quantidade seja maior. O retorno empírico pose ser resolvido corretamente ou não.
2. Condutas Intermediárias - Nível 2 – Corresponde ao pensamento intuitivo articulado - Os julgamentos das crianças oscilam entre conservação e não- conservação aparecendo de diferentes maneiras:
a) Por uma mesma transformação, a criança julga alternadamente as quantidades como iguais e diferentes.
b) Por diversas transformações os julgamentos se alternam ora de conservação ora de não conservação.
c) A contra-argumentação do examinador provoca vacilação e alternância de julgamentos. As justificativas de conservação são poucas e incompletas. O problema do “retorno empírico é resolvido corretamente”.
3. Condutas conservativas – Nível 3- Conservação da quantidae de matéria - Em todas as transformações as quantidades são sempre julgadas iguais. A criança já é capaz de dar um ou vários argumentos:
-“argumento de identidade”: “É a mesma coisa”;
- “argumento de compensação”: “Aqui a panqueca é maior, mas é mais fina que a bola, então, é a mesma coisa”.
-“argumento de reversibilidade” a panqueca é grande, mas, é mais fina, continua sendo o mesmo.
A criança mantém o julgamento de conservação apesar do contra– argumentação do examinador
PROVA Nº. 4 - MUDANÇA DE CRITÉRIO (DICOTOMIA)
PROVAS DE CLASSIFICAÇÃO: | ||
Mudança de critério - Dicotomia | ||
Materiais: - 5 círculos vermelhos de - 5 círculos azuis de - 5 círculos vermelhos de - 5 círculos azuis de - 5 quadrados vermelhos de - 5 quadrados azuis de - 5 quadrados vermelhos de - 5 quadrados azuis de - 2 caixas planas de mais ou menos | Material | Classificação por cores sem caixa |
Classificação por cores usando a caixa | Classificação por formas usando a caixa | Classificação por tamanho usando a caixa |
1-MATERIAL: fichas de figuras geométricas (material emborrachado):
-5 círculos de diâmetro de 25mm (pequenos) de uma cor e 5 de outra cor ;
-5 círculos de diâmetro de 50mm (grandes) de uma cor e 5 de outra
cor ;
-5 quadrados de 25mm de lado (pequenos) de uma cor e 5 de outra cor;
-5 quadrados de 50mm (grandes) de uma cor e 6 de outra cor .
O material é formado por duas cores distintas.
II – DESENVOLVIMENTO:
1a. O examinador coloca as fichas em desordem sobre a mesa e pede que a criança as descreva:
_“Você pode me dizer o que está vendo?”
2a. Classificação espontânea:
_“Você pode pôr juntas todas as fichas que combinam?”
“Ponha juntas todas que são iguais...” “Ponha juntas as que têm alguma coisa igual ...as que se parecem muito”.
Após a criança terminar:
_“Você pode me explicar por que colocou assim?”
3a a. Dicotomia:
_ “Agora gostaria que você fizesse apenas 2 grupos (ou 2 montinhos ou 2 família) e os colocasse separados sobre a mesa.” Após o término:
_“Por que você colocou todas essas fichas juntas? É aquelas? Como a gente poderia chamar esse monte aqui? E aquele outro?”
3ab. 1a mudança de critério:
_“Será que você poderia arrumar em 2 grupos (montes) diferentes?”
Se a criança repetir o 1o critério:
_“Você já separou desse modo. Você pode descobrir um outro modo (critério) de separar em 2 grupos ?”
Se for preciso, o experimentador inicia, ele mesmo, uma nova classificação e pede a criança para continuar. Procede-se em seguida, como em 3ª.
3ac. 2a mudança de critério: “
_ Será que você ainda pode separar de um modo diferente fazendo 2 grupos novos?” Procede-se em seguida como em 3a e 3.b.”.
III- PROCEDIMENTOS AVALIATIVOS
1.Coleções Figurais - Nível 1- Corresponde ao pensamento intuitivo global - As crianças arrumam as fichas estruturando figuras de trens, casas, bonecos, etc. Podem também arrumar as fichas que tenham alguma semelhança, mudando sempre de critério (cor, forma, tamanho, etc...) e não utilizando todas.
2. Início de classificação - Nível 2 – Corresponde ao pensamento intuitivo articulado
As crianças conseguem fazer pequenos grupos não figurais, segundo diferentes critérios, mas são coleções justapostas, sem ligação entre si:
_“É o monte das bolas vermelhas grandes, das bolas pequenas vermelhas, dos quadrinhos vermelhos” , etc. Num desenvolvimento maior, as crianças podem conseguir um começo de reagrupamento dos subgrupos em classes gerais, sem conseguirem uma antecipação de critérios.
3. Dicotomia segundo os 3 critérios – Nível 3 Coreeponde ao pensamento operatório - As crianças iniciam a tarefa já antecipando as possibilidades; conseguem fazer e recapitular corretamente duas dicotomias sucessivas, segue os três critérios diferentes: forma, tamanho e cor. Noinácio desta etapa seguem os dois critérios, o 3º critério só sendo descoberto com incitação do examinador. Num desenvolvimento maior, os 3 critérios são antecipados e utilizados espontaneamente.
PROVA Nº5 - CONSERVAÇÃO DO COMPRIMENTO
Conservação de comprimento | ||
Materiais: - 1 corrente ou barbante de aproximadamente - 1 corrente ou barbante de aproximadamente | Apresentação das correntes. Perguntas iniciais | Primeira situação |
Segunda situação |
I – MATERIAL: 2 correntinhas de comprimentos diferentes.
II – DESENVOLVIMENTO:
A criança é levada a constatar e a afirmar a desigualdade das correntes A (40cm) e fazer o julgamento que A é maior que B. O examinador brinca que seriam como duas estradas, assim:
_“Nessa estrada (A) a gente tem que andar a mesma coisa que nesta (B) ou tem que andar mais aqui (A) ou ali (B)? Este caminho (A) é do mesmo comprimento do que este (B), mais comprido ou mesmo comprido que este (B)?”
A ___________________
B_________
1a)Transformação: O examinador deforma a corrente maior (A) até que as extremidades coincidam com as do fio B. Se há duas formiguinhas, uma em cada estrada, será que as duas vão andar a mesma coisa, o comprimento da estrada será o mesmo?
A
B ________________
O examinador procederá como as provas anteriores quanto à contra- argumentação e ao retorno empírico.
2a)Transformação: O examinador faz curvas na corrente A de modo que fique uma diferença entre uma das extremidades dos dois fios (B). Faz-se como na 1a. transformação uma comparação dos comprimentos de A e B. O examinador fará como na transformação anterior a contra – argumentação e o “retorno empírico”, agindo conforme as respostas da criança.
A __________________
B ____________________
III – PROCEDIMENTOS AVALIATIVOS:
1.Condutas não- conservativas– Nível 1
Em cada uma das transformações, o comprimento não é conservado. Na 1a, os comprimentos são julgados iguais e na 2a o fio com curvas (B) é julgado menor. O examinador procederá como nas provas anteriores em relação à contra – argumentação e ao “retorno empírico”.
2.Condutas Intermediárias – Nível 2
O julgamento da criança é correto na 1a transformação e incorreto na 2a . Posteriormente, a criança pode fazer o julgamento correto na 2a, mas as respostas são instáveis sendo modificadas com a contra-argumentação: não faz justificativas adequadas de respostas conservativas.
Proceder quanto ao “retorno empírico”, como nas provas anteriores.
3.Condutas conversativas- Nível 3
Conservação desde os 8 anos:o comprimento é conservado em cada uma das situações, apresenta as seguintes justificativas:
_ argumento de identidade: “é o mesmo caminho para caminhar é que você dobrou o barbante”
_argumento de reversibilidade: “se colocamos o caminho todo esticado como antes, fica mais longo que o outro e agora, mesmo terminando aqui continua sendo igual mais longo”,
_argumento de compensação: ”este caminho (a) é mais longo, o que acontece é que termina antes porque tem muitas curvas.”
PROVA Nº. 6 - QUANTIFICAÇÃO DA INCLUSÃO DE CLASSE
Quantificação de Inclusão de classes | ||
Materiais: Com flores: - 10 margaridas - 3 rosas vermelhas Com animais - 10 coelhos ou outra espécie - 3 camelos ou outra espécie Pode-se fazer também com: - 10 carros - 3 ônibus |
I – MATERIAL: 1 ramo de flores de duas espécies, sendo que uma delas existe em maior quantidade do que a outra. Ex. 10 margaridas e 3 rosas.
II – DESENVOLVIMENTO:
1. O examinador verifica se a criança conhece o nome das flores e se conhece o termo genérico “flores”:
“Você conhece o nome de outras flores? Quais?”
2. Perguntas:
Pergunta 1:
_ “Nesse ramo, há mais rosas ou mais flores?” Após a resposta: _ “Como você sabe? Você pode me mostrar?”
Pergunta 2:
_“Conheço duas meninas que querem fazer raminhos. Uma faz um ramo com as rosas. Depois ela desmancha e me devolve as rosas. A outra, faz seu ramo com as flores. Qual foi o ramo maior?”
Pergunta 3a.
_“Se eu dou para você as rosas, o que fica no ramo?”
Pergunta 3b.
_“Se eu dou para você as flores, o que sobra no ramo?”
Pergunta 4.
_ “Eu vou fazer um ramo com todas as rosas e você vai fazer um ramo com todas as flores. Quem vai fazer o ramo maior? Como é que você sabe?”
III – PROCEDIMENTOS AVALIATIVOS:
1. Ausência de Quantificação inclusiva (até aproximadamente 5-6 anos) – Nível 1- A criança faz sistematicamente a comparação das duas subclasses e reponde então que há mais margaridas do que flores. Costuma errar sobre a subtração de subclasse (perguntas 3a e 3b.)
2.Condutas Intermediárias – Nível 2
Observa-se hesitação na resposta à pergunta 1. Às vezes responder: “É a mesma coisa”. Nesse nível as perguntas 3a. e 3b. são respondidas corretamente.
3.Existência da Quantificação inclusiva (aproximadamente a partir 7-8 anos) – Nível 3
A criança responde corretamente a todas às perguntas.
PROVA Nº.7 CONSERVAÇÃO DO PESO
Conservação de peso | ||
Materiais: - 2 massas de modelar de cores diferentes cada uma, cujo tamanho possa fazer 2 bolas de aproximadamente - 1 balança com dois pratos cuja leitura seja pela posição dos braços. | Igualdade inicial: | Modificação do elemento experimental (alargamento) |
Modificação do elemento experimental (achatamento) | Modificação do elemento experimental (partição) |
I –MATERIAL: 2 bolas de massa plástica de cores diferentes( as mesmas utilizadas na prova de conservação de quantidade de massa). Uma balança.
II – DESENVOLVIMENTO:
O examinador verifica se a criança conhece as relações de peso, usando as duas mãos, com objetos diversos (pedra, apontador, bolas de massa, etc.). e vai sempre perguntado se um objeto pesa mais do que o outro, o que acontece com a mão que o sustenta, etc... O examinador pede que a criança faça duas bolas que tenham o mesmo peso.
1a)Transformação: O examinador transforma uma das bolas em salsicha e finge que iria pesá-las, falando:
_“Você pensa que a salsicha pesa a mesma coisa que a bola ou será que uma pesa mais que a outra? Como é que você sabe?”
Contra-argumentação: O examinador provocará uma reação da criança, afirmando sempre o contrário de sua resposta. Falará como nas provas anteriores.
Retorno empírico: O examinador procederá como nas provas anteriores
2a)Transformação: Transforma –se a mesma bola em uma minipizza e procede -se como na 1a transformação quanto à contra – argumentação e ao “retorno empírico”.
3a)Transformação: Fragmenta-se a mesma bola em 8 a 10 pedaços e procede-se como nas outras
transformações, realizando também a contra – argumentação e o “retorno empírico”.
III – PROCEDIMENTOS AVALIVOS:
1. Condutas não- conservativas (até aproximadamente 6-7 anos) – Nível 1- Corresponde ao pensamento intuitivo articulado
Em cada uma das transformações um dos pesos é julgado mais pesado que o outro. As condutas não conservativas das crianças são semelhante às das provas anteriores nos julgamentos, nas contra argumentações e no “retorno empírico.”
2. Condutas Intermediárias – Nível 2- Corresponde ao pensamento operatório concreto em seu primeiro monento.
Os julgamentos das crianças vacilam entre conservação e não- conservação aparecendo de diferentes maneiras, com condutas semelhantes às provas anteriores de conservação.
3. Condutas Conservativas (aproximadamente a partir de 8 anos) Corresponde ao pensamento operatório concreto em seu momento.
Em todas as transformações os pesos são julgados iguais. A criança é capaz de dar um ou vários argumentos (identidade, reversibilidade e compensação) mantendo o seu julgamento apesar das contra- argumentações:
- argumento identidade: é o mesmo peso porque não colocou ou retirou nada.
- argumento reversibilidade: isso pesa sempre o mesmo porque, se voltar a fazer a bola, terá o mesmo peso.
- argumento compensação: esta a panqueca é grande, mas é mais comprida que a bola, então, o peso é o mesmo.
PROVA Nº. 8 - INTERSECÇÃO DE CLASSES
Intersecção de classes | |
Materiais: - 5 círculos azuis de - 5 círculos vermelhos também de - 5 quadrados vermelhos de - 1 folha de cartolina ou papel E.V.A. com dois círculos em intersecção, sendo que um preto e outro amarelo. Obs.: os 5 círculos devem poder entrar na intersecção. |
I – MATERIAL: 3 espécies de fichas do mesmo material e tamanho sendo: 5 redondas de uma cor, 5 redondas de outra e 5 quadradas da mesma cor das segundas, 1 placa emborrachada com 2 círculos desenhados, que se entrecruzam delimitando 3 partes das quais uma é comum aos 2 círculos(Diagrama de Venn)
II – DESENVOLVIMENTO:
1. O examinador dispõe as fichas nos círculos em intersecção, sendo que as redondas que têm a mesma cor dos quadrados devem ficar na área de intersecção (exemplo abaixo). Pede que a criança observe a disposição, descreva as fichas e pergunta:
_“Por que você acha que eu coloquei estas redondas no meio?”
2. Perguntas feitas pelo examinador:
a. Há mais fichas desta cor ou daquela? “Como é que você sabe?” “Você pode me mostrar?”.
b. Há mais fichas quadradas ou redondas? “Como é que você sabe?” “Você pode me mostrar?”.
c. Há a mesma coisa, mais ou menos fichas redondas do que fichas desta cor? “Como é que você sabe?” “Você pode me mostrar?”. (pergunta de intersecção)
d. Há a mesma coisa, mais ou menos fichas quadradas do que fichas desta cor? “Como é que você sabe?” “Você pode me mostrar?”. (pergunta de intersecção)
Caso a criança não responda às perguntas principais, são feitas perguntas suplementares:
_“O que é que tem no círculo da esquerda?” “Mostre. E no da direita? ”
III – PROCEDIMENTOS AVALIATIVOS
1. Nível 1 (aproximadamente desde 4-5 anos) Corresponde ao pensamento intuitivo global. As perguntas feitas sobre classes separadas são respondidas com acerto. As de inclusão e intercessão não são compreendidas nessa faixa de idade. As perguntas suplementares também revelam erros.
2. Nível 2 Corresponde ao pensamento intuitivo articulado. A partir de 6 anos a criança faz acertos nas perguntas suplementares, mas hesita nas respostas de inclusão e interseccão, faz repetições e pode dar algumas respostas corretas.
3. Nível 3. Corresponde ao pensamento operatório concreto. Crianças a partir de 7-8 anos dão respostas corretas desde a primeiro monento , atodas as perguntas: classes são relacionadas (2 e 3), de inclusão (4) de intersecção (5).
PROVA Nº. 9 - CONSERVAÇÃO DAS QUANTIDADES DE LÍQUIDOS (TRANSVASAMENTO)
Conservação de quantidade de líquidos | ||
Materiais: - 2 vasos iguais A1 e A2 - 1 vaso mais fino e alto B - 1 vaso mais largo e baixo C - 4 vasinhos iguais D1, D2, D3, D4 - 2 copos contendo líquidos de cores diferentes | Igualdade inicial: | |
Primeira modificação: | Segunda modificação | Terceira modificação : |
I – MATERIAL:
2 vidros iguais (controle A1 e A2) de diâmetro de aproximadamente 5cm e altura 8cm; 1vidro mais alto e fino(vidro B), 1 vidro mais baixo e largo (vidro C)4 vidrinhos iguais correspondentes a aproximadamente ¼ do volume de a (D1, D2, D3,D4) 1 garrafa com água colorida
II – DESENVOLVIMENTO:
1)O examinador faz a criança constatar que os dois recipientes (A1, A2) são iguais. Despeja água em A1. Pede à criança que despeje água em A2 na mesma quantidade que está em A1:
_“A mesma coisa, nem mais, nem menos...” A seguir:
_ “Se você beber o que está em A1 e eu o que está em A2, será que vamos beber a mesma coisa?Temos o mesmo para beber?”
2) 1a transvasamento – Despeja-se a água de A1 no vidrinho B (mais alto):
_“Será que agora vamos beber a mesma quantidade? Um tem mais do que o outro? Um tem menos do que outro?
Pedir uma explicação:
_Como é que você sabe? Como descobriu? Pode me mostrar?”
Contra- argumentação: O examinador provocará uma reação da criança afirmando sempre o contrário da sua resposta:
Se a resposta for correta, chamar atenção para o nível de líquido nos dois vidros:
_ “Aqui (B) está mais alto... não fica mais para beber? Uma criança disse que tinha mais no vidro B porque ficou mais cheio, o que você acha?”
Se a resposta for de não – conservação, relembrar a igualdade inicial dos níveis:
_“Você lembra que antes estavam iguais (A1,A2)? E este é mais alto (B).”
Retorno empírico: “Se eu puser o que está em B, de volta no A1, será que vai ter a mesma coisa para beber?” Se a criança não acertar fazer o “retorno empírico”, igualando A1 e A2 .
3) 2a transvasamento – Despejar o líquido de A1 em quatro vidrinhos D1, D2, D3, D4 e proceder como nos transvasamentos anteriores quanto à contra- argumentação e ao retorno empírico.
III – PROCEDIMENTOS AVALITIVOS
1.Condutas não- conservativas (até aproximadamente 5 ou 6 anos) – Nível 1- Corresponde ao pensamento intuitivo global .
Em cada transvasamento a criança considera um dos vidros (A1 ou B)
como tendo mais líquido: “Tem mais porque está mais cheio ”. Face à contra- argumentação, mantém a resposta ou troca para o outro vidro. O problema do retorno empírico pode ser resolvido corretamente ou não.
2.Condutas intermediárias – Julgamentos oscilando entre conservação e não- conservação – Nível 2- Corresponde ao pensamento intuitivo articulado - No mesmo transvasamento a criança julga as mesmas quantidades ora como iguais, ora diferentes: “Tem mais para beber nesse..., não, no outro..., não, é a mesma coisa” Os julgamentos se alternam de um transvasamento para o outro, ora conservando em (B), e não conservando em (A1); A alternância do julgamento é suscitada pela contra- argumentação.
O problema do retorno empírico é resolvido corretamente.
3 Condutas conservativas ( a partir de aproximadamente 7 anos) – Nível 3- Corresponde ao pensamento operatório concreto.
Para cada transvasamento, as quantidades de líquidos são consideradas iguais. A criança é capaz de dar uma justificativa (identidade, reversibilidade ou compensação): O julgamento de conservação é mantido apesar das contra- argumentações.
PROVA Nº. 10 - CONSERVAÇÃO DO VOLUME
Conservação de volume | ||
Materiais: - 2 vasos iguais - 2 massas de modelar de cores diferentes - 2 copos contendo líquidos de cores diferentes | Igualdade inicial: | Modificação do elemento experimental (achatamento) |
Modificação do elemento experimental (alargamento) | Modificação do elemento experimental (partição) |
(Esta prova, indica que a criança pode estar na transição do Período Operatório Concreto para o Formal)
I – MATERIAL:
2 vidrinhos iguais com água até o mesmo nível (2/4)
2 bolas de massa plástica
II – DESENVOLVIMENTO: O examinador leva o sujeito a constatar a igualdade no nível da água nos 2 vidrinhos. Pede que o sujeito faça duas bolas iguais, “que tenham a mesma quantidade...”
_“Como você pode fazer para ficarem com a mesma quantidade?”
A seguir o examinador pergunta:
_“Se eu puser esta bola dentro do vidrinho o que acontecerá com a água que está aí dentro? “ Por que você acha isso?”
Insistir até obter algum tipo de resposta sobre o nível de água. Excepcionalmente se faz a comprovação empírica quando for absolutamente necessário para compreensão (vidro de comparação). Continuando:
_“E se pusermos esta outra bolinha no outro vidrinho será que a água subirá o mesmo que neste (o 1º de comparação)? Subirá mais ou subirá menos?”
1a)Transformação: O examinador transforma a segunda bola em salsicha, (lingüiça) e esboça o gesto de introduzí-la no 2º vidrinho. “Se coloco neste, a água subirá a mesma coisa, mais ou menos que neste1º ?(o da bola)?”
Na contra- argumentação: O examinador provocará uma reação afirmando sempre o contrário da resposta do sujeito. Falará como nas provas anteriores.
No Retorno Empírico, o examinador procederá como nas provas anteriores.
2a)Transformação: O examinador transforma a bola numa minipizza ou biscoito redondo e age do mesmo modo que na 1a transformação até o retorno empírico.
3a)Transformação: O examinador fragmenta o “biscoito” em 8 ou 10 pedacinhos e esboça o gesto de colocar todos no 2º vidrinho, procedendo e falando como nas transformações anteriores até o retorno
empírico.
III – PROCEDIMENTOS AVALIATIVOS
Condutas não- conservativas (até aproximadamente 8-9 anos) –
Nível 1
Para cada uma das transformações, o sujeito julga que a modificação da forma faz subir a água mais ou menos que a água do vidrinho em que ficaria a bola.
Condutas Intermediárias – Nível 2
Os julgamentos dos sujeitos oscilam entre conservação e não- conservação: ora a água sobe igualmente, ora mais ou menos. As justificativas são pouco explícitas.
Condutas conservativas (aproximadamente a partir de 11-12 anos) – Nível 3
Em todas as transformações o volume é julgado igual, ao afirmar o sujeito que a água subirá para mesmo nível independente da forma que passe a ter a 2a bola. Os juízos de conservação se mantêm apesar da contra- argumentação.
PROVA Nº.11 PROVA DE COMBINAÇÃO DE FICHAS DUPLAS PARA PENSAMENTO FORMAL
Combinação de fichas | |
Materiais: - 6 fichas de diferentes cores com |
I – MATERIAL: 06 fichinhas de emborrachado de cores diferentes
II – DESENVOLVIMENTO: O examinador pede que o sujeito faça com as 6 fichas o maior número possível de duplas.
_ “Tente fazer com as fichinhas todas as duplas que puder, não pode repetir”.
É preciso que se veja se o sujeito compreendeu bem a atividade que irá fazer. É válido fazer a demonstração inicial com um par. O examinador deve observar e registrar o método de trabalho e que critério usou para chegar ao resultado, assim como todas as verbalizações: “Se eu botar aqui, então ficam...” Pode- se permitir que registrem em papel as tentativas.
III – PROCEDIMENTOS AVALIATIVOS
a .Ausência de Capacidade Combinatória – Nível 1
Incapacidade de descobrir a possibilidade das diversas combinações. Não estabelece critérios; faz tentativas aleatórias sem conseguir obter um mínimo de duplas.
b. Condutas Intermediárias – Nível 2
Faz combinações incompletas, consegue fazer muitas duplas sem ordem estabelecida, não consegue prever o número total de combinações.
c. Condutas operatórias revelando capacidade combinatória – Nível 3
O sujeito antecipa a possibilidade combinatória através de um sistema completo e metódico chegando às 6 duplas. Além disso, deixa evidente um critério para estabelecer o total de combinações.
PROVA Nº. 12 – PROVA DE PERMUTAÇÕES POSSIVEIS COM UM CONJUNTO DETERMINADO DE FICHAS
I Material:
3,4, ou 5 fichas de cores diferentes
II Desenvolvimento:
Pede-se ao sujeito que construa todas as permutações possíveis com o numero determinado de fichas (quanto maior for o número, maior será o grau de dificuldade). Recomendamos a utilização de 4 fichas.
- “ Você deve procurar fazer todas as combinações que possa com essas fichas, para isso devera ir combinando todos os grupos possíveis” ou “ gostaria que me mostrasse todas as combinações que seja capaz de formar com essas fichas. Deve utilizar todas, arrumando-as em uma ordem.”
Procurar que o sujeito compreenda bem a atividade que deve realizar, e no caso de necessidade, pode-se mostrar um par qualquer de permutação possível. Igual à prova anterior dever-se á observar o sujeito e anotar seu método de trabalho, como também a linguagem utilizada.
III – PROCEDIMENTOS AVALIATIVOS
Resposta do nível 1: ausência da capacidade de permutação. O sujeito,é capaz de descobrir a possibilidade dos ordenamentos, tenta grosseiros ensaios.
Resposta do nível 2: permutações incompletas, método de aproximação sem possibilidade de generalização. São condutas próprias de um pensamento operatório completo e inicio do pensamento formal. Ensaiam variantes sem um sistema firme o qual denota não estar orientados para totalidades e possibilidades, chegam a produzir numerosas permutações mas sem uma ordem estabelecida, por falta de uma estratégia adequada.
Resposta do nível 3: êxito total nas permutações possíveis. O sujeito obtem êxito em todas as permutações possíveis por possuir a capacidade para calcular de um modo sistemático e exaustivo (baseado na lógica das relações), todas as possibilidades de ordenação, segundo as quais pode-se agrupar o conjunto de fichas. Observa-se que em sua maneira de operar: prevê as possibilidades de permutações; evidencia a utilização de um método sistemático para a encontrar a solução.
BIBLIOGRAFIA:
ADAPTADO DE WEISS, MARIA LÚCIA – PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA – UMA VISÃO DIAGNÓSTICA – 1ª EDIÇÃO. ARTES MÉDICAS, 1992
JUAN JOSÉ CONTE MAC DONELL - PROVAS DE DIAGNÓSTICO OPERATÓRIO -
TRADUÇÃO: SIMONE CARLBERG - REVISÃO: ELIANE MARA ALVES CHAVES
QUADRO DE SELEÇÃO DE PROVAS CONFORME A IDADE
Até 6 anos | Provas de Conservação: de pequenos conjuntos discretos de elementos; da quantidade de líquido. Provas de Classificação: de mudança de critérios ou dicotomia Provas de Seriação |
Provas de Conservação: de pequenos conjuntos discretos de elementos; da quantidade de líquido; da quantidade de matéria; da composição da quantidade de líquido. Provas de Classificação: de mudança de critérios ou dicotomia; intersecção de classes; quantificação da inclusão de classes. Provas de Seriação | |
Provas de Conservação: da quantidade de matéria; de largura; da composição da quantidade de líquido; de peso. Provas de Classificação: intersecção de classes; quantificação da inclusão de classes. Provas de Seriação | |
Provas de Conservação: de largura; de peso; de volume. Provas de Classificação: intersecção de classes; quantificação da inclusão de classes. | |
12 anos ou mais | No caso de se obter êxito na prova de conservação de volume, administra-se as provas para o pensamento formal. |
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