Nevar

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Núcleo Bandeirante, Brasília/DF, Brazil
Sincera, clara, objetiva, odeio falsidades, ansiosa, discreta, cristã, filha, irmã, neta, prima, aluna, cunhada, esposa, mãe,sobrinha, tia, sogra, avó, professora, terapeuta, psicopedagoga, conselheira, amiga e apaixonada.

Mulher de verdade!!!

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

cccccccc

Brincadeiras

DIFERENÇA ENTRE AS BRINCADEIRAS ANTIGAS E ATUAIS


Antigamente as crianças não tinham tantos brinquedos como as de hoje e, por isso, tinham que usar mais a criatividade para criá-los.

     Hoje em dia é normal ver uma criança que, ao mesmo tempo, navega na internet, folheia uma revista, fala no telefone, e ainda assiste televisão. Já antigamente as crianças disponiblizam um tempo de seu dia para assistir televisão, brincar com carrinhos, jogar amarelinha e empinar pipa. Duas realidades que estão tornando as distantes entre elas cada vez maiores.

     Hoje em dia as brincadeiras infantis mudaram muito em relação ao passado. As crianças de hoje se divertem com computadores e vídeo games, fazendo com que as brincadeiras de antigamente não chamem mais a atenção. A informação hoje em dia é em tempo real, o aprendizado das crianças é mais rápido, não existem barreiras de tempo ou de distância para que qualquer um saiba o que está acontecendo.
    
     Mas com todo esse aparato tecnológico, muitas coisas do passado ficam esquecidas, as brincadeiras ingênuas, e sem qualquer tipo de tecnologia,    criada apenas para divertir os pequenos, seja com giz, madeira, ou objetos improvisados.

     Antigamente as crianças brincavam de roda cutia, pega pega, iô iô, amarelinha, passa anel, cobra cega, peteca entre outras.Usavam tocos de madeira, pedrinhas, legumes e palitos para fazer animais, além das brincadeiras como amarelinha, cinco Marias, bolinha de gude, cantigas de roda, passa anel, roda pião, empinar pipa dentre várias outras e assim, se divertiram por décadas e décadas.
   As brincadeiras de crianças que envolvem jogos e atividades exigindo a imaginação e criatividade dos pequeninos são ideia para trabalhar o desenvolvimento mental, intelectual e social na infância. Os jogos de tabuleiros são atividades desenvolvidas até mesmo por algumas escolas por estimular o aprendizado diário das crianças.

As brincadeiras que forçam as atividades físicas são excelentes para o desenvolvimento motor,equilibrio,destreza e a agilidade na infância. No entanto, as atividades que exigem esforços físicos também estão estimulando o desenvolvimento mental, trabalhando a disciplina e concentração da criança conforme a atividade praticada.

     Como vimos, existem varias opções para a diversão das crianças, mas as brincadeiras infantis que trazem maior satisfação e entusiasmo para a criançada são as brincadeiras que são feitas em competição. Competir significa buscar um objetivo e exige concentração, raciocínio lógico, esforço físico além de estimular a imaginação e a criatividade das crianças e é uma brincadeira saudável e prazerosa mesmo sem recompensa estabelecida nos resultados das competições.
     As brincadeiras de crianças podem ser feitas de varias maneiras, mas é importante observar como e onde as crianças estão brincando. Brincar ao ar livre, por exemplo, deixa a brincadeira mais saudável.
Criar oportunidades para que as brincadeiras entre pais e filhos aconteçam também é uma ótima oportunidade para o crescimento e de ambos.

     Com os avanços da modernidade, a tecnologia trouxe brinquedos que não exigem a criatividade das crianças, pois elas já encontram tudo pronto.Com a Tecnologia hoje em dia as brincadeiras são mais dentro de casa em vídeo games, computadores e muitas se divertem assistindo DVD de desenho o dia todo e aquela infância gostosa de correria e alegria quase não se vê mais.


Psicomotricicdade




Bom, posso dizer a vocês que este tema me encanta! A psicomotricidade, uma palavra que se parece difícil na pronuncia mais que na verdade é a junção da afetividade+desenvolvimento motor + desenvolvimento cognitivo (raciocínio). É o base da educação e o desenvolvimento da criança.
Todo o bom professor sabe que os estimulos do movimento da criança aliado ao afeto é a certeza que se vai construir uma base sólida de desenvolvimento integral da criança para toda a vida, por isso que não tem como desvincular educação infantil do coração e para quem gosta dessa area sabe-se que o amor é a base de tudo.
Abaixo coloquei para vocês um texto que explica a base da psicomotricidade na educação infantil, leiam que pode auxiliá-los no desenvolvimento das atividades em sala de aula.


Elementos básicos da psicomotricidade.


A psicomotricidade é uma técnica que procura destacar a relação existente entre a motricidade, a mente e a afetividade facilitando a abordagem global da criança.


1. Esquema corporal.Ao conhecimento intuitivo, imediato, que a criança tem do próprio corpo, capaz de gerar nela as possibilidades de atuar sobre as partes do seu corpo, sobre o mundo exterior e sobre os objetos que a cercam denomina-se esquema corporal.
A própria criança percebe-se e percebe os seres e as coisas que a cercam,
Em função de sua pessoa. Sua personalidade se desenvolverá graças a uma progressiva tomada de consciência de seu corpo, de seu ser, de suas possibilidades de agir e de transforma o mundo á sua volta.
A criança se sentira bem á medida que seu corpo lhe obedece, que o conhece bem, que pode utiliza-lo não somente para movimentar-se, mas também para agir.

2. Coordenação dinâmica geral.É constituída de exercícios de equilíbrio, que é a base essencial da coordenação dinâmica geral.
Os exercícios de equilíbrio têm como finalidade melhorar o comando nervoso,
A precisão motora e o controle global do deslocamento, do corpo no tempo e no espaço.

3. Coordenação visomotora.Os exercícios de coordenação visomotora têm como finalidade o domínio de campo visual, associado à motricidade fina das mãos, dois elementos básicos para o grafismo.
São exercícios extremamente atraentes á criança, pois são apresentados em forma de jogos de bola. Onde a destreza, o controle muscular (força) e a leveza manual solicitada pelo grafismo.

4. A lateralidade
Durante o crescimento, naturalmente se define o domínio lateral na criança: será mais forte, mais ágil do lado direito ou esquerdo. A lateralidade
Corresponde a dedos neurológicos, mas também é influencia por certos hábitos sociais.
Não devemos confundir lateralidade (domínio de lado em relação ao outro, em termos de força e da precisão) e conhecimento “esquerdo-direito’’(domínio dos termos “esquerda” e “direita”).
O conhecimento “esquerdo-direito” decorre da nação de domínio lateral.È a generalizão da percepção do eixo corporal, de tudo o que cerca a criança:esse conhecimento será mais facilmente aprendido quanto mais acentuada e homogênea for a lateralidade da criança. Como efeitos, se a criança percebe que trabalha naturalmente com aquela mão guardará sem dificuldades que “aquela mão” é à esquerda ou à direita. Caso haja hesitação na escolha da mão, a noção de “esquerda-direita’’ não poderá fiema-se com segurança. Da mesma forma, em caso de lateralidade cruzada, a criança confundirá facilmente os termos “esquerda” e “direita”. Por ser ora forte do lado direito (por exemplo o pé), ora mais forte do lado esquerdo (a mão).
O conhecimento estável de esquerda e de direita só é possível aos 5 ou 6 anos, e a reversibilidade (possibilidade de reconhecer a mão direita ou a mão esquerda de uma pessoa a sua frente) não pode ser abordada antes dos 6 anos.6 anos e meio, de fato, esse estudo procede os de simetria em orientação especial.

5. Organização e estrutura especial.
È a orientação, a estruturação do mundo exterior referindo-se primeiro ao seu referencial, depois a outros objetos ou pessoas em posição estática ou em movimento.
A estrutura espacial significa:

*A tomada de consciência da situação de seu próprio corpo no meio ambiente, isto é, de lugar e da orientação que pode ter em relação as pessoas e coisas :

*A tomada de consciência da situação das coisas entre si ;

*A possibilidade de organiza-se perante o mundo, que a cerca, de organização as coisas entre si, de colocá-las em um lugar, de movimentá-las.
A todo instante, a criança encontra-se em um espaço bem precioso, onde lhe é solicitada:

*Que se situe (está sentada em uma cadeira, diante de uma mesa):

*Que situe um objeto em relação ao outro(a vasilha de tinta encontra-se ao lado de sua folha, o pincel está dentro da vasilha de tintas):

*Que se organize em função do espaço de que dispõe (espontaneamente a criança desenha um sol no canto superior da folha, uma casa no meio e uma árvore á direita da casa);

*A estruturação especial, portanto, é parte integrante de nossa vida; alias, é difícil dissociar os três elementos fundamentais da psicomotricidade corpo, espaço tempo e, quando operamos com toda dissociação, limitamo-nos a um aspecto bem preciso e restrito da realidade.


Ponteira de lapis, boas vindas



Mais uma dica para vocês de mimo para inico das aulas, este eu fiz com a foto da minha filha para lembrança de aniversário, mas pode-se colocar aquelas etiquetas de boas vindas que postei ontem no blog.


              


Alfabeto

Olha só que linda essa apostila. O que vocês acharam?
Essa são com detalhes coloridas, vou começar a fazer
algumas atividades com cores. Espero que aproveitem.




























domingo, 23 de janeiro de 2011

Projeto de Leitura

A Literatura na educação Infantil

Leitura é um momento mágico, onde expressamos nossos sonhos, desejos e damos asas ao nosso imaginário, cada mundo que criamos é uma porta que abrimos para o desenvolvimento da leitura e escrita. Mas como incentivar a leitura nas crianças que ainda não conhecem se quer as letras do alfabeto?
Vamos entender...
A criança na educação infantil encontra-se na fase de sua pré-leitura, que é um período pré operatório para a fase de leitura. Nessa fase as crianças aprendem e desenvolvem capacidades e habilidades da sua linguagem oral, construção dos símbolos e também o desenvolvimento de sua percepção onde permitem a relação de suas palavras com as imagens.
Nessa fase os interesses da criança estão na contação de histórias mais curtas, onde se interessam mais por livros com muitas imagens e pouca escrita, onde se permite a descoberta da linguagem visual muito antes da verbal.
As crianças se interessam também por histórias mais longas, aquelas contadas por adultos, que tratam do cotidiano infantil, o papel do professor nessa fase importantíssimo, por isso que devemos ter muito cuidado em saber selecionar as histórias ideais para as crianças, histórias que tenham conteúdo educativo, que façam parte também do seu dia a dia.
Mas, não só o desenvolvimento da leitura deve ser desenvolvido professor como também os pais deve ser peça chave para o auxilio do desenvolvimento da criança.
Pensando nisso, procurei desenvolver um projeto de leitura para todo o ano letivo, onde a participação dos pais nas atividades de casa e na escola serão parte integrante para a execução do projeto de leitura.

Autora: Andreza Santos Florencio de Melo Menezes

Projeto de Incentivo Leitura: Era uma vez...

Autora: Andreza Menezes

Para crianças de ainda não alfabetizadas ou não letradas.

Duração: Todo o ano letivo

Objetivo Geral:
- Desenvolver a leitura para crianças ainda não alfabetizadas;

Objetivos Específicos:
- Incentivar a leitura simbólica e visual de forma lúdica;
- Desenvolver e despertar o gosto pela leitura e o desenvolvimentos das histórias com inicio meio e fim;
- Proporcionar um ambiente integrador e estimulador onde a criança será o papel principal no desenvolvimento de sua oralidade;
- Aplicar atividades para casa, onde os pais terão que auxiliar as crianças no desenvolvimento de suas atividades;

Plano de ação:
- Nosso Livro de desenhos de Histórias: O professor ficará responsável por confeccionar uma caderno de desenhos onde a cada dia o professor dará a uma criança para levar para casa sempre a mesma história, esse caderno ficará fazendo rodízio nas casas das crianças e os pais terão que contar a história aos seus filhos e depois os filhos terão que desenhar numa página do caderno
- A Hora do Conto: Uma vez por mês os professores terão que escolher um tema para montagem e apresentação de teatro para as crianças;
- Uma vez por mês os pais terão que participar do momento de leitura com as crianças, eles mesmos poderão escolher o tema e um livro para ler e desenvolver atividades com elas com o auxilio e acompanhamento do professor. (O bom mesmo é que o pai dê essa aula numa sala que seja diferente da sala do seu filho, pois muitas vezes eles ficam enciumados e não permite aos pais a execução do seu plano de aula, mas isso fica a critério dos professores);

Avaliação
No processo avaliativo todas as observações são válidos perante o desenvolvimento da criança, dependendo da situação o professor poderá desenvolver atividades que estimule determinadas habilidades que necessitarão ser trabalhados durante a execução desse projeto.
O processo avaliativo da criança é continuado, observe os seguintes pontos:
Ela participa das atividades de leitura?
Está desenvolvendo suas habilidades motoras, se seus desenhos estão evoluindo?
Presta atenção nas histórias e argumenta suas dúvidas?
É questionadora?
Seu comportamento perante as histórias é de entusiasmo?

Dicas

- É sempre bom trabalhar com massinha de modelar, após contar uma história dê a crianças um momento de lazer para representarem os personagens nas massinhas;
- Após o conto que tal uma roda de conversar com a criança sobre a história, peça que ela contem a sua verão, vai sair cada história! Esse momento proporciona segurança aos alunos;
- Inove sempre, traga objetos, coisas novas para sala de aula. Leve insetos, passarinho e tudo mais que você achar interessante, trabalhe o tema, elas adoram novidades;
- Evite passas filmes longos;
- Evite histórias complexas que sejam tristes, pode frustrar a criança e deixá-la com medo de determinadas situações;





















segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Memorial Flávia

                                                                        
            Terminei o curso de Magistério em 1994 e em setembro de 1995, recém completados os meus dezoito anos, fui chamada para assumir o cargo de professora da Secretaria de Educação do DF, na cidade de São Sebastião.

            Assumi uma turma de CBA continuando (Ciclo Básico de Alfabetização), na época composta por alunos entre oito e quinze anos de idade, com dificuldades de aprendizagem e eu não tinha a menor noção do que fazer e nem recebi qualquer tipo de auxílio por parte da direção da escola que me empurrou a turma por estar devolvendo o professor que pra piorar a situação agredia os alunos. Não consigo me esquecer do dia em que um deles me disse que eles não me respeitariam e que só respeitavam o professor porque ele os encostava contra a parede.

            Diante da minha inexperiência e surpresa em conhecer um mundo bem diferente do que havia idealizado, o que consegui fazer foi descobrir que se eu enchesse o quadro de exercícios, os alunos se calavam e passavam a aula tentando copiar e resolvê-los. Assim acabou o ano e não me lembro de ter me sentido tão frustrada como nessa experiência.
            No ano seguinte resolvi reagir e o magistério passou a ser um desafio para mim. Direcionei minha área de interesse para crianças na faixa etária de seis a oito anos, em processo de alfabetização.

            Em 1999, trabalhei com uma turma de crianças de sete anos da primeira fase da Escola Candanga. Foi quando a educadora que existia dentro de mim resolveu se manifestar de vez. Consegui ajudá-los a aprender a ler e a escrever e ao final do ano letivo, mais de 90% deles estavam lendo e produzindo pequenos textos.

            Acredito que aprendi mais com esta turma do que eles comigo. Eram crianças bastante dinâmicas, que me faziam repensar minha prática a todo instante e senti que deveria contemplar melhor a expressão corporal de meus alunos e o quanto o corpo estava envolvido na aprendizagem.

            Decidi prestar vestibular para Artes Cênicas, com este objetivo, de levar mais expressão corporal para a sala de aula, além de sempre ter me interessado muito pelas artes. Inclusive tocava violão e cantava para os meus alunos e usava muitos recursos musicais em minhas aulas. Terminei o curso de graduação pela Universidade de Brasília em 2004.

            Desde 2000 atuo no Programa de Estimulação Precoce da Secretaria de Educação em São Sebastião, destinado a crianças de zero a três anos de idade, que apresentem algum atraso em seu desenvolvimento. Gosto muito de atuar nesta área pelo fato de ter a consciência de que sempre terei que lidar com situações novas pois sempre aparece alguma criança com algum tipo de comprometimento ainda desconhecido ou não estudado por mim e foi justamente por isso que resolvi me inscrever em um curso de psicopedagogia, principalmente por não ser pedagoga e esta área estar bastante relacionada ao meu trabalho.

Durante esta trajetória profissional, pude realizar muitos cursos de formação continuada e acredito que todos por menos que seja, trazem alguma reflexão nova ao meu fazer pedagógico, mas dentre os que mais me marcaram está um Artes Cênicas, que foi oferecido pela EAPE e foi um dos primeiros cursos que fiz, justamente por marcar em mim está noção de que todo o corpo e todas as áreas de desenvolvimento estão envolvidos no processo de aprendizagem.

Também procuro fazer vários cursos na área de Estimulação Precoce, tanto pelo lado profissional, mas principalmente pela imensa satisfação que sinto em atuar nesta área e adquirir cada vez mais novos conhecimentos que me permitam conhecer melhor o desenvolvimento infantil.

Justamente por toda esta experiência citada, e por estar trabalhando com crianças tão pequenas, a minha questão é: Uma boa construção de percepção e imagem corporal pode influenciar positivamente o processo de aprendizagem da criança, desde as suas primeiras aquisições?

domingo, 9 de janeiro de 2011

Domingo Feliz!!!

Almoço com os amigos.
Tem turma mais legal que essa???
Nos divertimos pacas, almoçamos na churrascaria, fomos à feira dos importados e já anoitecendo fomos agradecer ao Bom Deus por tantas dádivas recebidas.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Ajuda Asperger

Lindoerle 
 Diagnóstico
Procurei um clínica especializada na cidade de Fortaleza, local que resido, e encontrei a Casa da Esperânça. Verifiquei o valor e me dei conta que não terei condições de arcar com o diagnóstico de um profissional, sendo o preço de R$ 600,00 para os honorários médicos. Vale frizar, que todo obreiro é dígno de seu salário e teoricamente, seria um valor irrisório a pagar por estimada consulta. Porém não tenho condições financeiras para tanto e solicito informações, para quem as tenham possa compartilhar com a comunidade de forma a encontrarmos uma forma alternativa de consulta com um profissional da área.Aguardo retorno.



Nair  No Rio de Janeiro onde vcs fazem tratamento?
Gostaria de saber das pessoas que moram no RJ capital, onde fazem tratamento?


CENTRO DE ENSINO ESPECIAL 02 DE BRASÍLIA estará na telinha da Globo para todo o Brasil. Será neste domingo, 30 de maio, a partir das 07h00, no Programa Globo Comunidade, com Márcia Witczak. O programa abordará o tema Sínfrome de Down na educação precoce. Entrevista com pais de alunos, professores e diretor da escola, professor Franco
Prestigie esta matéria, prestigie a educação especial.

Obrigado pela atenção.
PROFESSOR FRANCO - diretor
8425-6547
28/05/10



Cris Nunes Oi.
Você ai do centro 02 atende deficiente visual ?

R- Ao lado, coladinho tem o CEEDV (612 SUL/39017608) que atende, fazendo inclusive avaliação funcional do DV.

INFORME PSICOPEDAGÓGICO

I - DADOS PESSOAIS:

Nome: E. F. S.S
Data de Nascimento: 28/07/1997  
Filiação: Mãe: M. A. de S. S.
                Pai: E. V. S.
Endereço: Quadra Conj. casa Fone: 
Escola: Escola Classe 102 
             Recanto das Emas / DF. Fone-39013351

Estagiária: Jonilde Meireles Bezerra

Supervisão: Regina Maria do Nascimento

II MOTIVO DO ENCAMINHAMENTO:
De acordo com os dados do encaminhamento feito pela escola/professora, o educando apresenta leitura silábica-alfabética, apresenta momentos em que esta longe da realidade, apresentando  agitação, dificuldades de concentração, de leitura e escrita
 Início do Atendimento:28/07/2008
Término do Atendimento:20/10/2008   
III - INSTRUMENTOS UTILIZADOS:
Atividades pedagógicas:
  • Produção de escrita;
  • Leitura de textos;
  • Desenvolvimento de raciocínio lógico matemático;
Atividades Expressivas:
  • Recortes/colagem;
· Desenhos, livros;

Atividades Lúdicas
·        Jogos pedagógicos: Varetas, Xadrez, Palavras Cruzadas, Jogo de Memória e Encaixe, Dos Sete Erros, Boliche Numérico, Caça Palavras.

IV - SUMÁRIO DO CASO:
O aprendente nasceu com hipoglicemia e ficou internado após o nascimento sendo encaminhado em seguida para estimulação precoce. O aluno mora com os pais, uma irmã de 5 anos e uma prima de 18 anos considerada como irmã. O relacionamento com a sua mãe, é bom, mas não se relaciona muito bem com o pai (devido a incompatibilidade de horário).
De acordo com relatório da professora, a criança encontra-se em nível silábico-alfabético, apresentando pouca acuidade visual, demonstrando grande dificuldade na leitura e na escrita.

No aspecto Sócio-Afetivo:
Em algumas atividades proposta onde o educando encontra um nível de dificuldade grande ele se rotula como “burro”, demonstrando assim um baixo nível de auto-estima.
É muito competitivo e sempre quer ganhar, quando percebe que pode existir a probabilidade de perder o mesmo começar a burlar as regras do jogo estipulado.
Em muitos momentos demonstra falta de paciência com a atividade proposta e com a colega de atendimento, e principalmente quando requer atenção dos dois para o desenvolvimento do trabalho proposto.

No aspecto Físico:
Desenvolve adequadamente a sua faixa etária.
Apresenta dificuldade visual (grau elevado de hipermetropia e estrabismo), referente a audição aparentemente é boa, assim como aspectos psicomotor e mentais.

No aspecto Cognitivo:
Diante da observação no período de atendimento do educando o mesmo apresenta boa memória e atenção nas atividades (desde que o mesmo sinta interesse por estas atividades), sendo que no momento da estruturação de texto o mesmo apresenta confusão na estrutura começo meio e fim.

No Aspecto Pedagógico:
O educando apresenta dificuldade na leitura, na escrita e no raciocínio lógico.
Reconhece as letras e sabe fazer operações matemáticas com unidade e dezenas de somar e diminuir a parte de divisão e multiplicação o mesmo apresenta grande dificuldade de desenvolvimento nesta ação.
Apresenta trocas de letras e o textos produzidos demonstram empobrecimento.
V - CONCLUSÃO – Hipótese Diagnóstica:
O mesmo apresenta muito dificuldade na leitura e escrita, existe uma suspeita do mesmo ter dislexia e a baixa visão esta comprometendo o desenvolvimento do educando no processo de ensino/aprendizagem.
VI - RECOMENDAÇÕES E INDICAÇÕES GERAIS:
 - Ao aluno:
v  Precisa continuar o atendimento psicopedagógico;
v  Praticar atividade extracurricular que envolva regras e coletividade;
v  Ter horário e local adequado para estudo diário
     
- A família:
  v  Estar participando do momento estipulado para os estudos;
v  Promover momentos de interação e integração com toda a família;
v  Envolver o educando em momentos de cultura e laser;
v  Estar encaminhando este educando para uma avaliação neurológica bem como a um médico otorrinolaringologista.

             - A escola:
v  Desenvolver trabalhos pedagógicos em grupo sobre a importância de ganhar e de perder;
v  Promover situação na qual a aprendente posso desenvolver papel de liderança;
v  Promover atividade esportiva;
v  Encaminha-lo para o Atendimento Especializado em Sala de Recursos;
v  Ser acompanhado por um psicopedagogo
Observação relevante:
            Sugiro que o educando no próximo semestre letivo mude de professora, para que o mesmo possa desenvolver melhor o processo de ensino/aprendizagem em ambiente metodológico diferente, inovador, longe da mono docência.

                                                    
     Brasília - DF, 20 de Outubro de 2008.

    
                         _________________
                    Regina Maria do Nascimento
                             (Supervisora)

Sessão Lúdica Centrada na Aprendizagem

Logo após a anamnese, o diagnóstico psicopedagógico supõe uma sessão cujo objetivo é a observação do sujeito numa situação lúdica, a fim de que as primeiras hipóteses possam ser propostas em relação à queixa apresentada.


Se o sujeito é uma criança até cerca de 10, 12 anos de idade, ou se é mais velho, mas possui atraso em seu desenvolvimento cognitivo e ou emocional, esta sessão tem uma conformação específica. Quando se trata de adolescentes e ou adultos, deverá sofrer algumas modificações, sobretudo na escolha dos jogos que serão disponibilizados, ou passando a ter a configuração da EOCA proposta por Jorge Visca.
Há discrepância entre os autores acerca do material e do nome desta sessão no contexto do diagnóstico psicopedagógico. Weiss é a autora da denominação “Sessão Lúdica Centrada na Aprendizagem”, a qual, segundo ela, foi configurada contendo aspectos da EOCA e da “Hora do Jogo“.
A sessão lúdica centrada na aprendizagem é um valioso instrumento no diagnóstico psicopedagógico porque permite ao terapeuta a observação das atitudes da criança ao brincar, possibilitando a confirmação ou a negação das hipóteses formuladas a partir da entrevista de anamnese. Por outro lado, vai direcionar o terapeuta quanto à escolha dos testes que poderá aplicar no decorrer das próximas sessões.
Em nossa prática psicopedagógica, ao receber a criança já estamos com o material disponibilizado para seu uso.

Material

·        Folhas de papel (pautadas, lisas, brancas e coloridas) lápis, apontador, régua, lápis de cor, canetinhas hidrocor, cola, tesoura, revistinhas, livros.
·        Material de sucata (embalagens vazias, caixinhas, canudos, carretéis, rolhas, retalhos etc).
·        Material de escritório (grampeador, furador, durex, fita crepe).
·        Blocos de madeira ou plástico, pinos de encaixe.
·        Tintas diversas, massa plástica, cola plástica colorida, fantoches.
·        Miniaturas, animais, flores, carrinhos ou bonequinhos, bonecos que representam a família;
·        Jogos comerciais estruturados (com atividades de leitura, escrita, operações matemáticas, quebra cabeças etc).
·        Caixa – escola – material que representa uma sala de aula com bancos, quadro negro e as figuras de professor e aluno.
·        Livros de histórias escolhidos de acordo com o nível de escolaridade da criança
Este material pode ser apresentado á criança de distintas maneiras, dependendo de sua idade e do objetivo definido para aquele momento do diagnóstico psicopedagógico.
Weiss propõe as seguintes modalidades de apresentação:
1.   Inclusão em uma caixa de tamanho regular e de fácil manejo pela criança.
2.   Colocação do material arrumado sobre a mesa ou no chão, mas sem obedecer a nenhuma classificação ou ordenação, de modo que essas operações possam ser feitas segundo critérios internos da criança;
3.   Forma mista: parte do material é colocado na caixa e alguns objetos são colocados fora dela, sobre a mesa ou no chão.
Esta atividade necessita de uma explicação inicial por parte do terapeuta, que, se ainda não manteve nenhum contato prévio com a criança, deve se apresentar de forma simples, dizer o que faz, porque a criança está ali e, logo em seguida, explicar que aquele material está à sua disposição para que ela brinque como quiser.
Se a criança precisar de mais alguma explicação, o terapeuta deve lhe fornecer, mas logo em seguida, se afasta um pouco e passa a ser um observador do que está acontecendo, só vindo a participar das atividades se for solicitado e, se isso ocorrer, deve manter sempre uma postura mais passiva, seguindo as diretrizes emanadas da criança.